No momento em que você precisa escrever sua dissertação de mestrado ou tese de doutorado, é importante que você considere a quantidade e a qualidade das fontes de informação, sejam elas primárias ou secundárias. Desta forma, você terá a garantia de que seu texto respeitará os parâmetros e o rigor científico que serão exigidos no momento da avaliação.
Continue lendo este artigo se você deseja conhecer as diferenças entre fontes primárias e secundárias e qual é o critério de seleção de cada uma delas. Vamos lá!
Antes de começar a diferenciar entre fontes primárias e secundárias, é necessário que você entenda o que são fontes de informação. Elas são definidas como ferramentas das quais o pesquisador se vale para aumentar o conhecimento em um determinado campo de estudo. Portanto, o objetivo desses recursos é satisfazer uma necessidade de conhecimento.
Ao mesmo tempo, o objetivo das fontes de informação, sejam elas primárias ou secundárias, é facilitar a localização e a detecção de documentos, arquivos, artigos que serão de grande utilidade para o campo acadêmico em questão.
Consequentemente, as fontes de informação podem fornecer dados mais ou menos confiáveis. Isso influenciará diretamente nos resultados obtidos na pesquisa. Em um mundo hiperconectado, onde a disseminação de informações é cada vez mais massiva graças à Internet, é necessário saber distinguir entre as informações úteis e as que não são. Assim, uma das tarefas do pesquisador será realizar um filtro que permita identificar as fontes verossímeis e pertinentes.
Levando em conta, portanto, que as fontes de informação podem ser de diferentes tipos e podem fornecer dados mais ou menos verdadeiros, é possível distinguir entre fontes primárias e secundárias.
Agora que você sabe o que são fontes de informação, a seguir faremos uma descrição do que é uma fonte primária e o que é uma secundária. Preste atenção aos detalhes de cada uma para entender melhor suas diferenças.
Em primeiro lugar, as fontes primárias são aquelas cuja informação é original, ou seja, cujo conteúdo não foi tratado ou analisado por um pesquisador, e, portanto, permanece intacto.
Da mesma forma, esse tipo consiste em uma coleta de dados por meio de questionários, entrevistas, pesquisas, fotografias, vídeos, entre outros. E servem para verificar uma hipótese que já foi previamente formulada.
Um exemplo de fonte primária pode ser a análise do comportamento do consumidor diante de uma nova bebida que se pretende lançar no mercado, já que não haveria informação pré-tratada que nos serviria para conhecer seu comportamento. Nesse caso, deveria-se recorrer, por exemplo, ao uso de pesquisas para saber como um determinado grupo reage a esse produto e obter informações suficientes para sustentar as conclusões alcançadas.
Ao mesmo tempo, a possível publicação do relatório sobre os resultados obtidos poderia ser utilizada por outro pesquisador que pretendesse analisar os consumidores de bebidas em um mercado, junto com outras informações disponíveis. Neste último caso, poderíamos dizer que o pesquisador estaria se valendo de fontes secundárias.
Vamos agora para as fontes secundárias, que são uma ampliação dos resultados concretos que as fontes primárias fornecem. Em outras palavras, cria-se um conteúdo a partir da extração de informações de um recurso primário. Além disso, podem ser identificadas porque não têm como objetivo principal oferecer informações, mas indicar quais recursos podem fornecê-las.
Em termos gerais, os documentos secundários geralmente referem-se aos primários.
Entre as fontes secundárias encontramos artigos de revistas, resenhas, biografias, resumos de trabalhos científicos, reportagens, etc.
Os jornalistas tendem a desenvolver e elaborar este tipo de fonte. Isso se deve ao fato de não disporem de tempo ou recursos necessários para elaborar uma fonte primária. Portanto, as utilizam como base para redigir notícias ou reportagens.
Por exemplo, quando se redige uma notícia sobre o possível resultado das eleições presidenciais, recorre-se às pesquisas elaboradas anteriormente por uma empresa de análise. É por isso que se faz frequentemente referência ao estudo original:
Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Indrax, 56% dos participantes pretendem votar no partido X.